Os espíritos da umbanda |
Os arquétipos das entidades que atendem os fiéis nos terreiros |
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CABOCLOS Esses seriam os espíritos que se comportam como índios. Usam palavras em tupi. Fumam charuto e, por vezes, tomam cerveja. Usam cocar de penas e capas. Seriam os mais evoluídos, ao lado dos Pretos Velhos | PRETOS VELHOS Representariam os escravos brasileiros. O médium que supostamente os recebe anda arqueado. Fumam cachimbo e tomam café. São procurados pelo poder de cura que teriam e nomeados de “vô” e “vó” | ERÊS Seriam espíritos das crianças. A maior parte não sabe andar. Toma guaraná, chupa pirulito e benze os fiéis com brinquedos. Alegres, seus nomes estão no diminutivo. Chamam os adultos de “tio” ou “tia” | BAIANOS Seriam arquétipos de espíritos nascidos na Bahia. Com forte sotaque baiano, usam expressões típicas, como “meu rei”. Fumam cigarro de palha, tomam batida de coco. Os homens geralmente carregam uma peixeira |
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BOIADEIROS O mítico peão sertanejo responsável pelo gado seria representado por eles. hicote, boleadeiras e berrante são seus instrumentos. São valentes e fortes. Com voz grave, é difícil entender o que falam | MARINHEIROS Quando baixam, faz o médium ter dificuldade de equilíbrio, chacoalhando de um lado para o outro, como se estivesse em alto-mar. Explicam o mundo por meio de metáforas sobre navegação | CIGANOS É uma nova entidade na umbanda. Eles dançam e tocam castanholas e pandeiros. A capacidade de adivinhação e leitura de cartas costuma estar relacionada à presença desses espíritos | EXUS/POMBAJIRAS Conhecidos como nossos queridos espíritos guardiões, diferentemente do que muitos pensam, são espíritos de luz que ajudam em nossas jornadas. O Exu toma uísque e cachaça. A Pombajira, champanhe e anis. |